Por que devemos perdoar? Devocional - Nossa Dívida para com Deus
A Bíblia nos ensina que, se queremos receber o perdão de Deus, devemos perdoar aos outros. E Jesus nos explica, por meio de uma parábola, o efeito de escolher perdoar ou não.
A parábola dos servos
Em Mateus 18:23-35, Jesus conta uma parábola sobre um rei que deseja acertar as contas com os seus servos. O primeiro servo trazido à sua presença lhe devia 10.000 talentos, mas não tinha condições de pagar sua dívida. Então, o Senhor ordena que ele, sua mulher, filhos e tudo o que possuía fosse vendido para que a dívida fosse paga. Então:
“O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.” Mateus 18: 26-27.
Porém, mesmo tendo sua dívida perdoada pelo rei, quando esse servo saiu, encontrou o seu conservo, que lhe devia 100 denários, ele o agarrou e, sufocando o homem, lhe cobrou o pagamento da sua dívida.
O conservo não tinha condições de lhe pagar e lhe suplicou por mais tempo para poder quitar a sua dívida, assim como ele havia feito com o rei. Porém, o servo não o perdoou e mandou jogá-lo na prisão até que a dívida fosse paga.
Outros servos souberam do ocorrido e, vendo a maldade daquele servo que foi perdoado pelo rei, contaram ao senhor tudo o que havia acontecido. O rei então chamou o servo mau e lhe imputou grande punição até que pagasse sua dívida, pois ele não perdoou ao seu conservo, mesmo tendo sido perdoado por uma dívida maior.
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Através dessa passagem, Jesus nos ilustra o resultado de escolher não perdoar. O servo mau foi castigado porque, embora tenha sido perdoado de uma dívida muito grande, não perdoou o seu conservo que lhe devia muito menos!
Isso deve nos fazer refletir sobre qual o tamanho da nossa própria dívida para com Deus.
O primeiro servo devia 10.000 talentos, já o seu conservo devia 100 denários.
1 denário era o equivalente a 1 dia de trabalho.
1 talento era equivalente a 6 mil denários, ou 6 mil dias de trabalho.
10.000 talentos (a quantidade que o servo devia ao rei) era igual a 60 milhões de denários.
Analisando tudo isso, podemos perceber que, enquanto o conservo deveria trabalhar 100 dias para quitar sua dívida de 100 denários, o servo precisava trabalhar mais de 164.383 mil anos para quitar sua dívida, o que era impossível!
Por isso, a dívida do servo representa a nossa dívida para com Deus, uma dívida impagável. Porém, assim como o rei da parábola, o Senhor perdoou nossas dívidas por meio de Jesus.
Logo, se nossa dívida, que era impagável, foi perdoada, devemos também perdoar aos outros, pois muito mais nos perdoou o Senhor!
As consequências da escolha
Aquele servo foi castigado, pois não perdoou. Porém, se escolhemos perdoar os que nos ofenderam, também seremos perdoados!
Temos a escolha de perdoar ou não, mas devemos sempre pensar que cada escolha carrega consigo a sua consequência. Muito melhor é escolhermos perdoar na terra para colhermos na eternidade, do que não perdoar nesta vida e acabar perdendo a graça da salvação!
Lembre-se de que Jesus nos perdoou primeiro, e por mais que possa ser difícil, devemos perdoar aos outros. Peça a ajuda de Deus para liberar perdão e, dessa forma, você se sentirá leve ao cumprir a vontade do Senhor e deixar para trás o fardo do rancor e da mágoa!
Receba também o perdão de Cristo sobre sua vida e creia que o Seu amor cobre uma multidão de pecados.
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